A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) promove no 3º sábado de outubro, 19, o Dia Nacional de Combate à Sífilis e Sífilis Congênita, com objetivo de mostrar à população, informações sobre a doença, para prevenir que novos casos sejam diagnosticados em adultos e bebês. O dia de conscientização nacional foi instituído pela Lei Federal nº 13.430, em 31 de março de 2017. Todo o atendimento contra a sífilis, desde prevenção até o tratamento, é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), causada pela bactéria treponema pallidum que é transmitida pelo contato sexual sem o uso de preservativo. Feridas que não dói no local de entrada da bactéria, febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas e manchas pelo corpo são sintomas da doença, quando não tratada, pode levar à morte.
Já a sífilis congênita ocorre quando a gestante que está com a bactéria no sangue, passa para o bebê ainda na barriga. Consequências da sífilis materna sem tratamento incluem abortamento, natimortalidade, nascimento prematuro e recém-nascido com sintomas da doença. Para evitar a sífilis congênita é preciso realizar o teste para diagnóstico durante o pré-natal, também é recomendado o teste em casais que possuem intenção de ter filhos.
Tratamento e prevenção
Ofertado gratuitamente pelo SUS, o tratamento contra a sífilis é rápido e eficaz, realizado com o medicamento penicilina benzatina. Pessoas que possuem os sintomas devem ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência para fazer o diagnóstico e tratamento contra a infecção. Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento é iniciado o mais rápido possível, para prevenir a transmissão vertical, ou seja, passar a doença para o bebê.
“O Estado distribui a todos os municípios, preservativos e testes rápidos para que sejam concretizadas ações de prevenção e diagnóstico precoce. Para conter novas infecções, precisamos nos mobilizar para o combate da doença, que é através do uso de preservativos, diagnóstico precoce e tratamento adequado”, afirmou a técnica da Gerência Estadual de IST/Aids e Hepatites Virais da SES-TO, Hellen Maria Araújo.
Dados
Segundo dados da Área Técnica das Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-TO, em 2023, foram notificados 2.185 casos de sífilis adquirida, 939 casos de sífilis em gestantes e 391 casos de sífilis congênita em todo o Estado. Neste ano, já são 318 casos de sífilis congênita, notificados entre janeiro e setembro de 2024.
